14 de maio de 2021

Marketing colaborativo é essencial para os dias de hoje


As relações comerciais, ao menos durante o atual período pandêmico, precisaram ser revistas e isso é uma verdade incontestável. Não apenas o colaborador e o home office se beneficiarão da nova percepção de ser possível realizar as atividades de casa. Além disso, o comportamento de consumo das pessoas também mudou.

Mudanças de comportamento no pós-pandemia

Muda, também nesse momento, a forma de adquirir produtos ou serviços e a maneira adotada pelas empresas para chegar até os clientes a distância. As medidas de isolamento aceleraram um processo de revolução digital já em andamento, o qual, aqui no Brasil, dava ainda seus primeiros passos.

O marketing colaborativo, ou marketing 4.0, como o próprio nome sugere, se dá pela propagação do conteúdo por meio da colaboração dos indivíduos. Nesse processo, a corporação cria a ação com seu público-alvo e os próprios consumidores ajudam a espalhar as informações.

Brand Entertainment

Uma das estratégias capaz de endossar essa evolução é o uso de uma ferramenta chamada Brand Entertainment. Ela tem por objetivo explorar ações de entretenimento, como vídeos e jogos, por exemplo, para levar experiências reais de maneira criativa e surpreendente. Assim, é possível mostrar os valores da marca.

De acordo com Melina Alves, CEO da DUXcoworkers, consultoria com foco na vivência do usuário, essa estratégia também deve pensar no resultado final oferecido ao público. “Esse novo marketing tem por essência impactar seu target e ajudar os negócios a crescerem por meio de cooperação”, explica.

Experiência do usuário

Por isso, além de ter uma ação bem desenvolvida, é imprescindível oferecer um produto final também capaz de causar um bom impacto. Nessa junção de boas divulgações e serviços capazes de suprir a demanda, as táticas de vendas podem perder o valor se não estiverem alinhadas de maneira assertiva.

Nesse sentido, para utilizar a melhor performance do produto, é preciso utilizar os conhecimentos das técnicas de de experiência de usuário – UX (originária de “user experience”). O profissional dessa área é responsável por otimizar todas as pontes, do atendimento e embalagem ao tempo de entrega e praticidade de uso.

O que levar em consideração?

Assim, é válido estudar as emoções e respostas das pessoas diante do produto ou serviço, de forma a oferecer a melhor vivência possível por meio de recursos capazes de facilitar a usabilidade. “A aplicação do UX tem, em si, não apenas o objetivo de facilitar a compra via websites, mas também ser algo prático a ponto de se tornar essencial ao indivíduo”, comenta a especialista.

Esse tópico tem a força de se propagar rapidamente entre as pessoas e “é preciso se unir ao bom UX para intensificar a força das campanhas”, ressalta a empresária. No Brasil, ainda de maneira tímida, as entidades já começaram a ter consciência e investir em estratégias para alcançar o sentimental do cliente e despertar nele a genuína vontade de compartilhar para os amigos.

“Boca a boca”

Essa é uma versão atualizada daquela máxima tida como a “propaganda do boca a boca”. Agora, tudo fica mais personalizado com a ciência da importância do papel de cada consumidor para a propagação de sua marca.

Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas e autor do livro Gestão Profissional na Prática (Editora Gente), complementa dizendo sobre como o consumidor não é mais aquele de antigamente. Se antes havia quem comprava apenas por indicação de um vizinho ou familiar, sem fazer uma pesquisa aprofundada, hoje, isso mudou.

De acordo com ele, antes de adquirir algo, é comum buscar na Internet para verificar a opinião de outros. Nesse sentido, a vivência oferecida pela companhia se torna ainda mais importante para ser alinhada às publicidades. “De acordo com as avaliações encontradas, ele decide seu investimento”, explica.

Para ele, a partir da compreensão disso, fica mais fácil trabalhar essa jornada e, consequentemente, os índices de conversão de leads em sujeitos fiéis ao seu empreendimento aumentam.

Fonte: Nube

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