14 de junho de 2021

Não erre na escolha da profissão


A juventude é um período cheio de dúvidas e incertezas. O jovem já não é mais criança, como tampouco é adulto e isso, aliado a tantas outras questões, pode deixar muitas pessoas confusas em suas decisões. Em especial, pareceres sobre o futuro, como a escolha da faculdade e da carreira profissional.

Já ouviu falar em teste vocacional?

Seja por meio de testes vocacionais ou sugestões de familiares e amigos, no momento de definir a atuação, os jovens têm o costume de levar em consideração somente a opinião alheia e esquecem de pensar em si mesmo.

Com essas análises, por exemplo, identifica-se superficialmente as suas habilidades, expectativas de vida, características, etc. Isso tudo para direcionar as decisões laborais de um indivíduo. Elas não devem ser o fator de decisão, é claro, mas podem mostrar as áreas mais compatíveis com o seu perfil.

Para realizar esse exame, o aplicativo de testes vocacionais Orientou, elencou algumas dicas para esse momento ser o mais proveitoso possível. Veja:

  • Vá para o local mais silencioso da sua casa;
  • Evite distrações durante o teste. Para isso, desligue seu celular e televisão;
  • Faça sem pressa;
  • Responda as questões com bastante sinceridade para um resultado mais confiável.
  • Quando obtiver as respostas,não deixe de pesquisar a área e a grade curricular de cada curso. Além disso, vale dar uma olhada no mercado desse setor.

Análises psicológicas e apoio profissional podem ajudar

Além disso, existem também os testes psicológicos. Eles servem para analisar os aspectos da personalidade, investigar alguns sintomas e mapear diversos fatores do indivíduo. São ferramentas de alta confiabilidade, objetividade e precisão usadas na Psicometria. Logo, isso pode auxiliar na busca do conhecimento interno.

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, esses diagnósticos podem detectar vários fatores como o nível de ansiedade da pessoa, o grau de depressão, desesperança e até nível de estresse. “Há outros para avaliar se há algum sintoma de déficit de atenção, para conhecer as habilidades sociais, ter uma noção de como uma pessoa administra seu tempo no ambiente de trabalho ou como a criança vê o mundo. Ou seja, há uma infinidade de opções para ajudar em vários objetivos”, explica.

Para quem deseja realizar um, a melhor alternativa é procurar um especialista. “Ele se aplica quando o psicólogo avalia como necessário dentro do contexto trazido pelo paciente. Por exemplo, para alguém com sintomas de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) existem investigações específicas. Assim como o caso de uma orientação profissional”, complementa Vanessa.

A palavra-chave é autoconhecimento

Para o terapeuta criador da autosofia, João Gonsalves, não se pode negar a grande influência dos pais e amigos sobre a opção do curso. “Contudo, deve sempre prevalecer a escolha fundamentada nos anseios pessoais. Ou seja, no autoconhecimento”, alerta.

Muito além de uma definição comum, selecionar uma jornada ocupacional é definir como você poderá ser útil à sociedade. Em outras palavras, é entender qual o seu real potencial, a sua capacidade e a sua missão de vida. Afinal, a carreira e a paixão andam juntas e devem se complementar.

Logo, “essa prioridade não cabe a ninguém além do próprio jovem. Não depende de sorte, de passar ou não e da aprovação popular. Ela deve estar vinculada ao seu eu interior”, analisa o terapeuta. Para isso, saber sobre os seus gostos, preferências e desejos é o principal passo para caminhar em direção aos sonhos.

Você se arrepende da sua profissão?

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