27 de agosto de 2018
Para Luceli Mota, sócia fundadora e diretora executiva da Lew Company, em Campinas, essa característica é fundamental para quem lidera, pois para essa função é necessário lidar com diferentes perfis e níveis de maturidade. “Cada um precisa ser visto em sua máxima potencialidade. Isso só será possível se o superior for calmo o suficiente para observar, ouvir e direcionar”, explica.
Quando o líder é impaciente ele se torna ineficiente, pois sua maior missão é inspirar e extrair o máximo do seu time. Um levantamento realizado pela coach executiva Eva Hirsch Pontes, em parceria com Cristina Panella Planejamento e Pesquisa e com a agência LeadPix, apontou: se o gestor disponibilizasse atenção, 43% dos liderados se sentiriam valorizados, 40% motivados e 35% confiantes.
Contudo, essa tarefa não fica apenas nas mãos do líder. Para a especialista, os profissionais, em geral, também necessitam dessa qualidade para o sucesso de sua carreira, assertividade em suas atividades e nas relações no ambiente de trabalho, inclusive com o próprio gestor. Se ambas as partes estiverem em sintonia, os resultados irão agradar.
Para a gerente de negócios, Emanuele dos Santos, a serenidade é a melhor “arma” de um bom líder. A gestora se preocupa em se apresentar da maneira mais motivadora possível ao seu time e acredita: “quando demonstramos boa vontade em ajudar, orientar e ensinar, isso desperta no outro empatia e desejo de fazer o mesmo”, aponta.
Segundo a especialista, o segredo para quem não tem muita tranquilidade é priorizar o “agir” ao invés do “reagir”. “Se desligar do piloto automático, prestar atenção ao momento presente e procurar uma maneira eficaz para lidar com os problemas e desafios é a resposta ideal”. Luceli ainda aconselha: “aprenda a ter calma. A respiração é sua grande aliada e ainda é de graça”.
E você? Como enfrenta os seus obstáculos diários? Exercite a empatia e pense antes de tomar qualquer decisão. Assim, você estará em um ambiente mais amigável e respeitoso.
Fonte: Nube
