5 de maio de 2021
Cooperação é uma exigência em um mundo competitivo
Um tema cada vez mais importante tanto em estudos sobre comportamento humano, quanto também em discussões, é a cooperação. Aplicada em conjunto com a colaboração, é possível dinamizar o ambiente organizacional e transformar uma empresa, tornando-a mais competitiva.
Por que elas são importantes?
Poucas vezes ao longo da história da gestão de talentos se ouviu tanto essas palavras. Por que elas ganharam tanta importância? Em um universo corporativo exigente em relação a uma dinâmica muito acelerada e a concorrência acirrada, é preciso impulsionar a rapidez com a qual os conhecimentos dentro da organização circulam.
De acordo com João Roncati, diretor da People+Strategy, consultor e especialista em estratégia, planejamento e gestão por competências, as pessoas precisam deixar de lado diferenças e executar as tarefas em união. “Na verdade, ‘operar juntas’ é o significado de cooperar, enquanto o de colaboração é ‘atuar em conjunto’”, explica.
O esforço compensa porque os resultados são mais sólidos
Quanto mais dinâmico e competitivo é um local de trabalho, maior é a necessidade de se estimular a prática positiva entre os colegas. Essa parceria nem sempre é fácil de conseguir no local de labor, mas o esforço vale a pena porque nos leva a um espaço harmonioso e produtivo.
Nesse sentido, essa pode ser a grande diferença entre o sucesso e o fracasso para muitas entidades. Afinal, quando os times dedicam mais tempo às suas tarefas em um contexto colaborativo, eles são mais produtivos e as coisas são feitas com mais rapidez e eficiência. Tempo valioso não é perdido resolvendo disputas e conflitos quando esse aspecto é bem desenvolvido.
Uma chave para isso, portanto, é a habilidade de se colocar no lugar do outro, questão crucial para um bom relacionamento entre equipes. Para mais de 60% dos jovens, a falta de empatia é o principal causador de desânimos nas relações. Isso foi apontado em uma pesquisa do Nube, feita com 18,7 mil participantes.
A comunicação e a eliminação de preconceitos também estão interligadas. Afinal, outros 17% do mesmo estudo perdem a desmotivação em interagir com colegas quando se sentem julgados sem a possibilidade de se defenderem.
Quem já passou por falta de colaboração na pele
Pablo Machado, estudante de publicidade e propaganda, em Santos, conta já ter estagiado em um escritório onde esses aspectos nunca foram bem tratados. “Era uma realidade muito difícil porque havia uma sensação de ‘cada um por si’ e, para mim, deveria ser exatamente o contrário”, conta.
Segundo o futuro publicitário, os funcionários, estagiários e outros membros envolvidos nos negócios, tais como sócios e executivos devem se enxergar como engrenagens de um só produto. “Cada um se completa, com seus talentos, bagagens, ideias, etc. Então prezo muito por isso ultimamente”, explica.
Não é algo simples
De acordo com o especialista, esse processo, entretanto, não é simples e também não nasce sozinho. Dessa maneira, não basta apenas “juntar as pessoas”. “Esse é um ledo engano. Nós somos competitivos por questões culturais. Serão necessários elementos e ferramentas para estimular, controlar e premiar cooperação e colaboração se ela for importante para o negócio”, finaliza.
Fonte:Nube