12 de março de 2018
Há muitas pesquisas tentando chegar a uma conclusão, mas ainda não há um consenso sobre o assunto. A pesquisadora Teresa Lesiuk, da Universidade de Miami (EUA) constatou: quem tem esse hábito, apresenta melhores ideias e finaliza suas atividades mais rapidamente. No entanto, causa dispersão entre os menos experientes.
Para musicoterapeuta, Thereza Accioly, da Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, o seu uso deve ser feito de forma adequada e bem pensada. Segundo ela, é muito relativo. “A música pode auxiliar no rendimento, mas deve-se ter alguns cuidados, pois também causa distração ou uma sensação de relaxamento”, explica.
De acordo com a especialista, é importante analisar qual é o objetivo proposto, aumentar a produtividade, ou somente, tornar o ambiente mais confortável. Isso vai depender de algumas circunstâncias. Segundo a especialista, entre elas estão: o local de trabalho, o perfil da empresa e dos outros colaboradores, as tarefas executadas, e principalmente, de cada indivíduo.
O produtor audiovisual, Igor Rechenberg, tem esse hábito enquanto realiza seus projetos. Para ele, por conta da rotina, isso “ajuda a aliviar o cansaço mental e, consequentemente, a realizar as funções com mais disposição e produzir melhor”. Contudo, quando algumas atividades precisam de maior atenção, deixa de lado, pois reconhece: pode atrapalhar.
É necessário saber em quais momentos cabe ou não o seu uso. Afinal, cada pessoa reage de uma maneira diferente quando entra em contato com alguma melodia. Isso porque a mesma é capaz de alterar nossa mente e nosso corpo, mas também influencia na maneira como trabalhamos. Use o bom senso!
E você? Costuma ouvir algum ritmo? É a favor ou contra o seu uso no ambiente de trabalho?
Fonte: Nube
